segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Imagine Louis Tomlinson (Bia)

Você morava em Londres quando era criança. Seu melhor amigo se chamava Louis, seu primeiro amor. Você se mudou para o Brasil com 9 anos de idade e nunca mais falou com ninguém de Londres. Os anos se passaram, mas você não conseguia esquecer seus amigos, principalmente Louis. Você já estava com 18 anos quando recebeu uma ligação da sua tia que morava em Los Angeles.

Ligação on~
V: Alo?!
T: Oi (s/n)! Como você está?
V: TIAA! - deu um grito quando ouviu a voz da sua tia. Você gostava muito dela - Estou muito melhor agora!
T: Ai que ótimo! E eu tenho uma novidade para vocês!
V: Qual? - perguntou curiosa.
T: Não moro mais em Los Angeles!
V: O que? Mas você gostava tanto de lá!
T: Agora me mudei para um lugar melhor e acho que você vai querer vir me visitar.
V: Onde?
T: Londres!
V: Londres? - você começou a gritar e pular de alegria.
T: Hey, mandei 3 passagens para vocês virem! Estou esperando. Agora tenho que ir! Beijos.
V: Obrigada tia! Beijos e até em breve!
T: Até, e manda um beijo para seus pais!
V: Pode deixar!
Ligação off~

Você não estava acreditando. Vai voltar para Londres novamente! Aquela cidade tão maravilhosa... Depois de algumas semanas, logo chegou o dia da viagem. O voo foi longo mas valeu a pena.

-- Você POV --
Chegamos a noite, então apenas comemos algo e fomos dormir, pois estávamos muito cansados. No outro dia, acordei cedo e como ninguém havia acordado ainda, resolvi ir até algum lugar para tomar café da manhã. Estava uma manhã muito bonita, então tomei um banho, coloquei uma roupa e sai.


Fui andando pelas ruas, tentando achar uma padaria ou algo do tipo para comer. Depois de alguns minutos, vi um Starbucks. Ótimo! Fui até lá, entrei e estava vazio. Eu já havia ido lá. Quando era criança, sempre ia com Louis. Isso me trouxe ótimas recordações. Fui até o balcão, fiz meu pedido e depois fui me sentar. As lembranças vieram em minha mente e senti algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto. Não lágrimas de tristeza, mas de saudade. Comi e fiquei mais um tempo ali, pensando. Queria tanto voltar no tempo e sentir Louis de novo ao seu lado, aquele cheiro, ver aquele sorriso, aquele olhar, sua voz doce e seu abraço envolvente. 
Depois de relembrar bons momentos, resolvi ir embora, mas antes fui pegar um milkshake, que era um delícia! Fui até o balcão e pedi do meu sabor preferido. Fui até um parque que tinha ali na frente e sentei na grama. Coloquei meu óculos de sol e fiquei ali, olhando cada detalhe quando de repente...
V: AAI! - dei um grito quando alguém acertou minha cabeça com uma bola de futebol. Coloquei a mão na cabeça e abaixei-a, pois estava doendo um pouco.
Xx: Me desculpe! Eu não queria te acertar! - disse uma voz suave.
V: Tá tudo bem! - não foi culpa dele, eu acho.
Xx: Vem, eu te ajudo! - me estendeu a mão para me ajudar a levantar.
V: Obrigada! - segurei na mão dele e levantei. Sei que já estava sentada antes de levar a bolada, mas me levantei mesmo assim. Quando fiquei de pé, olhei para o rosto daquela pessoa e não acreditei no que vi.
Xx: Meu nome é... 
V: Louis?! - disse meio animada e meio sem acreditar.
L: Como você sabe? - ele fez uma careta que me fez rir um pouco, pois lembrei de nossa infância. Tirei o óculos e ele me olhou com uma cara surpresa - (S/N) ? - ele falou e eu assenti - Eu não acredito! Pensei que nunca mais iria te ver! - ele me abraçou, me levantando do chão e me girando.
V: Você não sabe como eu senti sua falta! - senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto.
L: Hey! Não precisa chorar! Eu já to aqui com você.. Eu sei que faço muita falta mas não precisa exagerar! - ele disse e riu em seguida. Ri também. Ele não perdeu o senso de humor!
V: Continua o mesmo bobo de sempre! 
L: Sempre! - rimos.
Ficamos conversando por um bom tempo. Os dias passaram e nós sempre nos encontrávamos. Eu resolvi passar mais alguns dias na casa da minha tia, já que era maior de idade. Eu e Louis estávamos mais próximos do que nunca. Era tão bom ter ele de volta comigo. E ele está mexendo mais comigo. Mais do que mexia a 9 anos atrás. Será que estou mesmo apaixonada pelo meu melhor amigo? Tenho quase certeza que sim...

-- Louis POV --
Acho que reencontrar a (s/n) foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Ela era muito especial pra mim e passar 9 anos longe dela, sem notícias, sem ouvir sua voz, sentir seu cheiro, seu abraço, seu sorriso... Ela foi meu primeiro amor e pelo visto, ainda mexe comigo. E MUITO! Acho que antigamente era um amor de criança o que sentia por ela, mas agora sinto que é algo mais forte, muito mais forte. Todos esse tempo longe dela me fez perceber que ela é a pessoa certa pra mim. Estou apaixonado por ela e tenho que admitir! Liguei para ela e a convidei para ir até um lugar que marcou nossa infância. Foi lá, perto de um lago e algumas árvores em volta que demos nosso primeiro beijo. Um beijo simples, apenas um selinho de criança. Naquela época não significou nada, pois éramos apenas crianças, mas nunca consegui esquecer aquela cena. 


Cheguei no lugar marcado um pouco adiantado, e como sempre, não havia ninguém. Depois de 10 minutos ela chegou. Estava linda! Senti uma sensação no estômago. Estava nervoso, minhas mãos estavam suando. Mas eu tinha que conseguir fazer aquilo.
V: Ooi! - me deu um beijo na bochecha.
L: Oie! 
V: Nossa, eu lembro daqui... Foi onde nós nos... - percebi que ela ficou meio envergonhada.
L: Beijamos pela primeira vez... - completei a frase pra ela. Ela sorriu.
V: Esse lugar marcou minha infância... Nunca consegui esquecer aquele beijo, por mais simples que tenha sido. - sorri automaticamente ao ouvir isso - Mas por que você me chamou aqui?
L: Er... eu... eu queria... - comecei a gaguejar e as palavras não saiam. O nervosismo tomou conta de mim. Estou parecendo um idiota!
V: Lou, tá tudo bem?
L: Ah... claro... er... não... não está! - disse e abaixei a cabeça.
V: O que aconteceu? - levantou minha cabeça e olhou no fundo dos meus olhos. Aquilo estava me deixando louco. Ela estava me hipnotizando com apenas um olhar! Não conseguia falar nada, só fiquei olhando aquele olhar marcante dela. Estávamos cada vez nos aproximando mais. Senti seus lábio macios tocar os meus. Demos um selinho demorado até que pedi passagem com a língua. Ela deu e começamos um beijo suave, mais muito intenso. Coloquei minhas mãos na sua cintura, a trazendo pra mais perto de mim. Ela colocou seus  braços em volta do meu pescoço, enquanto mexia no meu cabelo. Nossas línguas pareciam dançar em um ritmo sincronizado e agradável. Podia sentir o calor de seu corpo e todo o amor estava naquele beijo. Aquele era o melhor beijo da minha vida! Ficamos nos beijando por um tempo até nosso fôlego acabar e nós cortamos o beijo. Vi que ela olhou novamente em meus olhos, como antes e sorriu. Sorri também.
V: Mas então, o que você queria falar? - disse ainda sorrindo.
L: Resumindo tudo o que eu ia falar... - depois daquele beijo me senti seguro para dizer o que sentia - ... EU TE AMO! Como nunca amei ninguém. Acho que você foi a única que eu amei de verdade... posso ter gostado de outras garotas mas nada se compara ao que sinto por você! Eu... - ela me interrompeu com um selinho.
V: Shh. Não fala mais nada! Acho que tudo o que tínhamos para falar já foi demonstrado nesse beijo. - sorri e assenti - Eu também te amo! Sempre amei e sempre vou te amar... - dei um selinho nela e tirei do meu bolso uma caixinha aveludada em forma de coração. Me ajoelhei na sua frente e abri a caixinha. Dentro haviam dois anéis, com nosso nome dentro e o símbolo do infinito.
L: (seu nome inteiro) você aceitar namorar comigo por enquanto?
V: Por enquanto? - ela fez uma careta.
L: É! Por enquanto... depois, quando fomos mais velhos quero me casar com você, para podermos construir uma família e ficarmos para sempre juntos... - ela sorriu e seus olhos brilhavam, e pude ver algumas lágrimas caírem.
V: É claro que eu aceito! - então coloquei o anel no dedo dela e ela no meu. Depois me levantei, sequei as lágrimas e a beijei. Por mais impossível que podia parecer, esse beijo foi melhor que o anterior. 
Deitamos na grama e ficamos ali, apenas observando o céu estrelado. Ela colocou sua cabeça em meu peito e me abraçou. Eu também a abracei e ficamos ali, sem falar nada, só aproveitando o momento, sentindo o calor do corpo um do outro. Nesse momento eu sabia que ela era minha e eu era dela. 

















     





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